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Vídeo: "Desafeto pessoal" e "incompetente", afirma Lira sobre Padilha

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Vídeo: "Desafeto pessoal" e "incompetente", afirma Lira sobre Padilha

Declaração foi dada pelo presidente da Câmara após pergunta sobre possível enfraquecimento de sua liderança na Casa

Por Da Redação
Vídeo: "Desafeto pessoal" e "incompetente", afirma Lira sobre Padilha
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, disse, nesta quinta-feira (11), que o ministro da Secretaria de Relações Institucionais de Lula, Alexandre Padilha, é “incompetente” e um “desafeto pessoal”. As declarações foram dadas durante entrevista à imprensa em uma feira agroindustrial em Londrina, no Paraná. 

Ele foi questionado por jornalistas sobre a votação na Câmara que manteve a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem-partido-RJ) por suspeita de envolvimento no assassinato de Marielle Franco e um possível enfraquecimento da liderança de Lira na casa. 

"Essa notícia foi vazada do governo e, basicamente, do ministro Padilha, que é um desafeto, além de pessoal, um incompetente. Não existe partidarização [na análise da prisão de Brazão]. Eu deixei bem claro que ontem [quarta-feira] a votação foi de cunho individual, cada deputado é responsável pelo voto que deu. Não tem nada a ver [com influência]", afirmou Lira.

Lira acrescentou que considera "lamentável" que integrantes do governo "fiquem plantando mentiras".

"É lamentável que integrantes do governo interessados na estabilidade da relação harmônica entre os Poderes fiquem plantando essas mentiras, notícias falsas, que incomodam o Parlamento. E, depois, quando o Parlamento reage, acham ruim", declarou. 

O presidente da Câmara afirmou que a análise da prisão de Chiquinho Brazão não influencia em outras votações na Casa e na eleição do seu sucessor na Câmara dos Deputados. No entanto, Lira afirmou que a pequena margem de votos que manteve o parlamentar preso indica que a Câmara está "incomodada" com "interferências" do Judiciário.

"Eu penso que, pela votação, só foram 20 votos acima do mínimo, a Câmara deixou claro que está incomodada com algumas interferências do Judiciário no seu funcionamento. Sem nenhum tipo de proteção a criminosos", declarou Lira.

No total, 406 deputados votaram. Foram 277 votos pelo "sim" e 129 para "não". Eram necessários que 257 votassem à favor, ou seja, maioria absoluta dos deputados, para que fosse seguida a recomendação do parecer, que foi aprovado mais cedo pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que optou pela manutenção da prisão do parlamentar.

Veja declaração de Arthur Lira:

 

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