Confira nosso editorial desta terça-feira (31)

[2020, o ano do progresso ]

FOTO: Mohamed Hassan

No primeiro ano à frente do Executivo nacional, o presidente Jair Bolsonaro pleiteou a ordem. Das mudanças nos ministérios, que resultaram em revoluções principalmente na Economia (a Reforma da Previdência foi aprovada no mesmo ano em que tramitou no Congresso), Educação (o polêmico Abraham Weintraub puxou as rédias de muitas universidades e apresentou projetos modernos, vide o Future-se) e Segurança Pública (o altivo projeto Anticrime do ministro Sergio Moro, que ainda deve ser melhorado), ao pulso firme do próprio mandatário para segurar e diminuir ao máximo o sempre problemático Custo Brasil, o país chega a 2020 com uma nova meta: o progresso. 

O governo se despede de 2019 com saldo positivo e confiança do mercado para progredir em 2020. Será um ano crucial ao Brasil, apesar dos inevitáveis contratempos de anos eleitorais (o país vai votar em novos prefeitos e vereadores). Executivo, principalmente a equipe do ministro da Economia Paulo Guedes, e Legislativo, terão de trabalhar com integridade e apartados de egos nos meses que antecedem o pleito. 

No entanto, a expectativa é alta. De acordo com o Boletim Focus, o Brasil deve fechar 2019 com crescimento de 1,16% do PIB, enquanto a inflação ficará entre 3,98% e 4,04% (praticamente a mesma do término de 2018, sob o governo de Michel Temer), mas com estimativa de 3,61% em 2020, segundo o mercado financeiro. Já a taxa básica de juros fecha dezembro com 4,5% ao ano. Além disso, o país se despede deste ano com resultados expressivos nas vendas de Natal e, a Bolsa de Valores, superou 117 mil pontos. 

É pertinente lembrar, nesta conjuntura, de um número em especial: os R$ 800 bilhões que a União estima economizar em dez anos com a reforma da Previdência – os impactos da Nova Previdência já começariam a ser contabilizados em 2020. 

Em paralelo, o país finda 2019 com 948.344 empregos novos postos de trabalho com carteira assinada, criados entre janeiro e novembro. O número é resultado de oito meses seguidos de saldo positivo, no entanto, é preciso muito mais para recuperar os cerca de 12 milhões de brasileiros desempregados. Todo e qualquer progresso, que virá em 2020, depende essencialmente de reposicionar pessoas ao trabalho.


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