A crônica de Ano Novo fala da importância em ter e acreditar nas expectativas para 2020

[O Ano Novo]

FOTO: Divulgação

O som dos cristais batendo, os fogos de artifício no céu nada estrelado, o calor em demasia e os votos de felicidades são indícios, de ano em ano, que é Réveillon. As premissas, não há dúvidas, são indefectíveis: as resoluções e expectativas para os próximos 365 dias, enterrar de vez a procrastinação e, para uns e outros, seguir fielmente superstições para um 2020 fantástico, de muita sorte, paz, dinheiro, amor e saúde. 

Importa, mesmo, é compreender o ritual do Ano Novo, que carrega a ruptura em prol de um novo horizonte. É sensibilizar-se de fato com as próprias promessas para daqui pra frente, e aproveitar os instantes finais do ano que ficará para trás. 

Desejar um ano ainda melhor daquele que passou é oxigenar a vida. É acreditar e se esforçar para dar um passo à diante na carreira profissional, intensificar o amor ou reatar laços afetivos com quem eventualmente esteve afastado por um tempo. 

Até a fezinha na Mega da Virada faz parte do contexto. Quem nunca fez planos para gastar os milhões que poderia ganhar, mesmo sem nunca jogar? Ou se jogou, uma ou 20 sequências, segurar cada bilhete como o ticket dourado para um recomeço, uma vida melhor?

A roupa nova usada na noite da virada, por que não usá-la também numa dia comum? A champanhe que girava nas taças pelo salão, por que não prová-la em plena semana após mais um dia de trabalho? Todas aqueles diálogos enfiados em um só, por que não decupá-los e transformá-los em conversas frutíferas com diferentes pessoas? Vê, o que começa no Ano Novo se estende por dias e meses. 

Então este é o Ano Novo, que de desdobra facilmente como um mapa de papel para percorrermos. Os atalhos somos nós quem criamos. 


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