Cerimonial e protocolo

[Cerimonial e protocolo]

FOTO: Reprodução

Protocolos, quando empregados em determinadas atividades ou eventos, funcionam como mecanismos de organização; denotam hierarquia à importância de momentos e protagonistas na ocasião.

Assim como rituais, que exaltam o respeito à ancestralidade por meio de repetições idênticas ao que outrora foi consagrado, cerimoniais – cívicos, religiosos, empresariais ou políticos – também se utilizam de protocolos para demonstrar ao público que existe rigor, respeito e seriedade em, por exemplo, uma moção de aplausos, condecoração de títulos numa Câmara Municipal, inauguração de obras pelo poder público ou posse de diretoria de entidades, daquelas que reúnem autoridades.

Formalidades devem ser adotadas em acontecimentos, como a ordem das falas dos componentes da mesa diretiva. Pelo protocolo, o último a discursar é sempre a autoridade mais importante. Depois que o cargo mais alto fala, por respeito ao cerimonial, o evento é encerrado.

Mais do que bom senso, é lógico: espera-se, daquele que ocupa a principal cadeira de uma empresa, cidade ou estado, um discurso aglutinador e que, além de tudo, já fora discursado antes; vai além e deve ser ainda o limite.

O desrespeito a esta estrutura é, no mínimo, deselegante e desconfortável. A ruptura da coesão de um cerimonial, realizado por e para pessoas que estão a par dos protocolos e que são firmes ao rigor, é um desagradável ruído à fluência destes mecanismos hierárquicos e cordiais.

As regras de um cerimonial são basicamente as mesmas, mas cujo sucesso de sua realização depende da conduta e bom senso dos participantes. Não existe espaço e tempo à barbárie ou egos machucados.


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