Covid-19: vacinas atualizadas contra a Ômicron oferecem maior proteção, diz CDC

O uso das vacinas bivalentes da Pfizer, com eficácia contra novas subvariantes da Covid-19, foi autorizado pela Anvisa

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FOTO: José Cruz/Agência Brasil

De acordo com o último Relatório Semanal de Morbidade e Mortalidade do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, divulgado nessa terça-feira (22), as vacinas bivalentes da Pfizer e Moderna contra a Covid-19 oferecem maior proteção contra as subvariantes da Ômicron em comparação com a fórmula original.

O estudo norte-americano foi feito com dados de 360.626 pessoas e avaliou a resposta imunológica gerada entre indivíduos que receberam até quatro doses da versão anterior do imunizante. Nessa modalidade de pesquisa, são analisados pacientes durante sua rotina normal, sem o ambiente controlado de uma pesquisa clínica.

Os resultados são compatíveis com os obtidos em testes clínicos realizados pelas farmacêuticas, onde foram observadas respostas de anticorpos mais altas contra as subvariantes BA.4 e B.5, ambas em alta circulação.

Brasil

Nesta terça-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial de duas versões de vacinas bivalentes da Pfizer no país: a Comirnaty Bivalente BA.1 e Comirnaty Bivalente BA.4/BA.5. O objetivo é ampliar a proteção dos imunizantes, abrangendo as subvariantes da Ômicron.

Após a decisão da Anvisa, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que as primeiras doses das vacinas atualizadas contra a variante Ômicron chegarão em breve ao Brasil. A pasta deve apresentar o novo cronograma de entrega do imunizante nas próximas semanas.

“Em breve, teremos o cronograma de envio dos lotes. As vacinas são efetivas contra as formas graves da doença e óbitos”, disse o ministro nesta quarta-feira (23).

Estudo

Entre as pessoas que participaram da pesquisa do CDC, 28.874 (24%) relataram não terem sido vacinadas, 87.013 (72%) receberam duas, três ou quatro doses do imunizante original, mas nenhuma dose de reforço bivalente, e 5,8 mil (5%) receberam uma dose da nova vacina.

A resposta imunológica foi melhor entre os adultos com idades entre 18 e 49 anos em comparação aos mais velhos. Em geral, ela também se mostrou mais potente quando foi administrada com um intervalo superior a oito meses desde a última dose de vacina monovalente.

Quando aplicada entre dois e três meses após o último reforço, a eficácia para pessoas com idades entre 18 e 49 anos é de 30%. Após oito meses, a proteção sobe para 56%. Para indivíduos com idade superior a 65 anos, a eficácia foi de 28% e 43%, respectivamente.


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