A prisão de suspeitos do hack aos celulares do ministro da Justiça Sergio Moro e do coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, o procurador Deltan Dellagnol começa a substanciar uma importante investigação.
Crime cibernético, como o Farol da Bahia já se posicionou em outras ocasiões, deve ter o mesmo tratamento e eventuais punições como em casos de outros crimes que acontecem no mundo palpável. Este específico em curso, então, é sem dúvida um caso gravíssimo em que criminosos colocaram em risco a segurança nacional.
Cautela, no entanto, é a prudência necessária para tudo que envolve o caso. A Polícia Federal deve em breve revelar se os suspeitos presos são os responsáveis pelas mensagens vazadas que foram encaminhadas ao site The Intercept Brasil e, desde ontem, impera o silêncio de Glenn Greenwald e sua turma.
A chamada Operação Spoofing – realizou quatro mandados de prisão e sete de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Araraquara e Ribeirão Preto – é a merecida resposta ao governo, à Justiça brasileira e também à população diante desta tentativa, até agora sem provas contundentes, de minar a Operação Lava-Jato, sempre à beira de levar estardalhaços ao Palácio do Planalto – em vão.
