Economia verde na pós-pandemia
Confira o nosso editorial desta quinta-feira (10)
A economia verde num – ainda eventual – mundo pós-pandemia terá papel estruturante na sociedade, visando um crescimento equilibrado e o desenvolvimento sustentável. Neste cenário, no entanto, não resta dúvidas que o setor privado deve ser estimulado para adoção ou ampliação de práticas sustentáveis limpas, inovadoras e competitivas nos mercados interno e externo.
Economia verde é uma economia na qual a finitude dos recursos naturais, os serviços ecossistêmicos e os limites planetários dados pela ciência são levados em consideração e constituem marcos claros dentro dos quais as atividades de produção, distribuição e consumo poderão ter lugar.
Numa economia verde os serviços dos ecossistemas são considerados nos processos de tomada de decisões, as externalidades ambientais são internalizadas e questões como mudança do clima, escassez dos recursos naturais, eficiência energética e justiça social são elementos centrais e orientadores do comportamento dos agentes.
A pandemia trouxe um teste de resiliência para os problemas e as soluções. Serve como um filtro para determinar os temas importantes, como este. As mudanças climáticas, o aquecimento global e a sustentabilidade estarão presentes na retomada da economia.
E caberá a todos agentes sociais buscar um modelo de desenvolvimento com resultados, mas, para tanto, a integração entre o setor privado, os produtores rurais e os governos deverá flui positivamente.
O desafio é a construção de uma política de integração entre o setor produtivo e o meio ambiente, na busca pela antecipação das incertezas, transformações e dos problemas, promovendo a adequação do país às novas exigências de competitividade no comércio internacional.