Com o início do verão, as altas temperaturas levam mais pessoas a praias e locais com piscina, um movimento bastante natural na tentativa de aplacar o calor. No entanto, é a época do ano em que casos de afogamento letal e não letal aumentam consideravelmente, por uma série de fatores.
Na Bahia, e em todo o Brasil, o assunto é sério. Segundo um recente levantamento da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), o afogamento é a segunda causa de morte por causa externa entre crianças de 1 a 4 anos no Brasil, e a terceira causa de morte na faixa de 5 a 14 anos; além de ser a quarta entre 15 e 19 anos.
Respeitar limites e regras é fundamental para se divertir com segurança e manter-se longe de estatísticas catastróficas de afogamentos no verão, quando – entre dezembro e março – a incidência de afogamento é elevada: cerca de 40% das mortes por afogamento no ano acontece neste período.
Em Salvador, no caso do banho de mar, o alerta é especial em praia de tombo (ondas fortes e mar agitado), como a praia do Buracão, no Rio Vermelho, e a praia do Flamengo. Ótimas opções para aproveitar dias com temperaturas elevadas neste fim de ano, no entanto, logo podem se tornar perigosas se não respeitar sinalizações e ou desconsiderar a geografia da região.
Aos jovens e adultos, um alerta reforçado quanto ao consumo excessivo de álcool durante os momentos de lazer em praias, rio ou piscinas. Embriagados, quando a confiança aumenta e o reflexo diminui, os riscos são imensos num ambiente cujas águas podem ser um inimigo difícil ou impossível de se controlar. Caso for consumir bebidas alcoólicas, a dica é evitar se distanciar da beira-mar, onde não é possível encostar os pés no chão. É possível se divertir também no raso.