Segundo tempo, não prorrogação

[Segundo tempo, não prorrogação]

FOTO: Luís Macedo/Câmara dos Deputados

O mesmo empenho dos deputados que aprovou a Reforma da Previdência na última quarta-feira em primeiro turno é crucial ao governo para acelerar uma dinâmica já com sinais de cansaço, mas que não é desgaste, afinal, a complexidade e delicadeza do assunto requer, mesmo, que o ofício parlamentar seja levado à exaustão.

Sabe-se que é impossível encerrar nesta sexta-feira a votação da Nova da Previdência na Câmara. Ainda faltam alguns destaques, tão fundamentais à vitalidade da reforma quanto o texto já votado e aprovado na quarta.

No entanto, a falta de quórum na madrugada desta sexta-feira não deu escolhas ao, há de se admitir, empenhado presidente da Casa, Rodrigo Maia, em decretar o fim da sessão, isso às 1h40. Faltam mais seis, mas é viável que os deputados, até o fim da noite de hoje analisem e votem estas modificações no texto, para votar em segundo turno neste sábado. É a dinâmica que o governo espera.

Mas o mesmo esforçado Maia pode ser o velho Maia de sempre. É, sim, um tanto de sua responsabilidade, como presidente da Câmara, aglutinar a momentânea base a favor da Reforma para permanecer em Brasília no fim de semana e liquidar esse assunto na Casa. Com o deemista carioca tudo é possível. 


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