O Twitter comunicou na terça-feira (1°) que atualizou sua política para discurso de ódio. Entre as alterações está a proibição de “linguagem codificada”, que é por vezes usada para incitar à violência de maneira indireta. Também passam a não ser permitidas “ameaças à destruição de casas e abrigos de civis ou de infraestruturas que são essenciais às atividades diárias, cívicas ou empresariais”.   

As mudanças na empresa do bilionário Elon Musk acontecem para que a plataforma esteja enquadrada nas novas regras da União Europeia, que entrarão em vigor ainda neste ano. Os países que fazem parte do grupo vão exigir que as redes sociais controlem a divulgação de conteúdos que promovam o terrorismo, o abuso sexual e o discurso de ódio.

A nova política da Twitter sobre o discurso violento considera que “conversas saudáveis ​​não podem prosperar quando o discurso violento é usado para transmitir uma mensagem”. “Desta forma, há uma política de tolerância zero para com o discurso violento, para garantir a segurança dos utilizadores e prevenir a normalização de ações violentas”, acrescenta a plataforma.

“Permitimos expressões de discurso violento quando não há um contexto claro de abuso ou violência, como (mas não limitado a) discurso hiperbólico e consensual entre amigos ou durante a discussão de videogames e eventos esportivos. Também permitimos certos casos de figuras de linguagem, sátiras ou expressões artísticas quando o contexto expressa um ponto de vista em vez de instigar violência ou dano acionável”, prossegue a nota.

De acordo com o Twitter, na maioria dos casos, a suspensão de qualquer conta que viole as políticas mais severas será imediata e permanente. "Para violações menos graves, podemos bloquear temporariamente sua conta antes que você possa tuitar novamente. No entanto, se você continuar a violar esta política após receber um aviso, sua conta será suspensa permanentemente. […] Se você acredita que sua conta foi suspensa por engano, você pode enviar uma apelação”, conclui o comunicado.