Vídeo: Comissão da Câmara vota moção de repúdio a falas da prefeita de Morro do Chapéu 

Juliana Araújo é acusada de declarações capacitistas durante evento da cidade 

[Vídeo: Comissão da Câmara vota moção de repúdio a falas da prefeita de Morro do Chapéu ]

FOTO: Reprodução/Redes Sociais

BRASÍLIA -- Acontecerá na próxima terça-feira (16), na Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Câmara dos Deputados, em Brasília, a votação de uma moção de repúdio a falas da prefeita Juliana Araújo (PDT). A proposta, de autoria da deputada Amália Barros (PL-MT), afirma que a gestora municipal fez um “ataque preconceituoso e capacitista durante um evento na cidade”, que fica na região da Chapada Diamantina. 

Durante um evento no dia 21 de março, a prefeita rebateu críticas à sua gestão feitas pelo ex-prefeito Cleová Barreto (PSD) sob o argumento de que ele não reconhece o trabalho da prefeitura porque “não tem um olho para enxergar”. 

O ex-prefeito de Morro do Chapéu Cleová Barreto, de 66 anos, não tem a visão do olho esquerdo. O político sofreu um acidente quando tinha 14 anos e há dois anos, após sofrer complicações, ele retirou o globo ocular e passou a usar uma prótese. 

“Esse ex-prefeito disse que eu não estou fazendo nada. Realmente, ele não tem um olho para enxergar, não deve estar enxergando o que está acontecendo em Morro do Chapéu”, disse Juliana Araújo na ocasião. 

Para a deputada Amália Barros, a prefeita atentou contra a dignidade de todas as pessoas com deficiência. “A prefeita Juliana Araújo fez declarações que atentaram contra a dignidade não apenas do ex-prefeito Cleová Barreto, mas de todas as pessoas com deficiência. Um ato pejorativo, preconceituoso e que fere a lei, classificou o ex-prefeito às falas da pedetista. Como legisladores, temos a responsabilidade de defender a dignidade de todos os cidadãos, especialmente daqueles que mais necessitam de representação pública, como as pessoas com deficiência”, escreveu a deputada no texto de repúdio. 

“Ressaltamos que a deficiência visual do ex-prefeito Cleová Barreto não deve ser motivo para ataques ou discriminação, tampouco para ser utilizada como instrumento político. Todo cidadão, independentemente de suas condições físicas, merece ser tratado com dignidade e ter sua história respeitada”, complementou a política. 

O Farol da Bahia tenta contato com a prefeita Juliana Araújo para comentar as acusações.

Confira mais no vídeo abaixo:

 


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